“Gêmeo digital de Notre-Dame de Paris”: clone útil ou falso irmão?

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Reconstrução 3D da Catedral de Notre-Dame de Paris, antes do incêndio de 2019. ABERGEL Violette e DE LUCA Livio / MAP/Vassar College/GEA/LIFE 3D/Projeto Científico Notre-Dame de Paris/Ministério da Cultura/CNRS
Quando os acordos foram assinados com a gigante Microsoft no final de julho, o governo anunciou a criação de um "gêmeo digital" de Notre-Dame, destinado a ser integrado ao futuro museu da catedral, e descrito como uma "solução eterna" para sua preservação. Essas declarações provocaram uma reação na comunidade científica.
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Eu assinoA promessa é sonhadora: "Preservar o patrimônio para a eternidade". Brad Smith, diretor da Microsoft, anunciou-a com grande alarde em 21 de julho, no Ministério da Cultura, durante uma série de acordos entre a multinacional e o governo, que dizem respeito, principalmente, à digitalização de Notre-Dame. Um acordo que visa criar um "gêmeo digital" do monumento após sua restauração. Um duplo que deverá ser exibido no futuro museu da catedral, cuja pré-estreia será apresentada em março de 2026, enquanto o local está sendo desenvolvido até 2030. Em conjunto, a Microsoft e o ministério elogiaram "um recurso histórico essencial".
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